domingo, 11 de abril de 2010

Turma 66 - Ordem de mamíferos

Monotremados

Os monotremados, são mamíferos que põem ovos, diferindo significativamente com os modos reprodutivos dos marsupiais e dos placentários. Eles retêm muitas características de seus ancestrais terapsídeos, porém apresentam várias características mamalianas importantes, como a presença de pêlos, coração dividido em quatro câmaras, três ossículos auditivos e a presença de glândulas mamárias com produção de leite. Encontrados na Austrália, Tasmânia e Nova Guiné, os monotremados provavelmente originaram-se durante o Mesozóico, quando se separaram da vertente Theria. Compreendendo duas famílias, três gêneros e quatro espécies viventes, esta ordem constitui uma das mais distintas entre os mamíferos atuais.




Marsupiais

Os marsupiais constituem uma infraclasse de mamíferos, cuja principal diferença com os placentários, é a presença, na fêmea, de uma bolsa abdominal, conhecida como marsúpio (do latim marsupium, do qual o nome da infraclasse deriva), onde se processa grande parte do desenvolvimento dos filhotes. Outras diferenças morfológicas, principalmente reprodutivas, entre elas a presença de duas vaginas na fêmea, e um pênis bifurcado nos machos, estão presentes. Os marsupiais não são antepassados dos placentários. Ambos os grupos surgiram no Cretáceo e desde então competem pelos mesmos nichos ecológicos. Atualmente vivem na região Australiana e nas Américas cerca de 320 espécies de marsupiais, que correspondem por aproximadamente 6% de todas as espécies de mamíferos. Taxonomicamente, o termo Metatheria, proposto por Huxley em 1880, é considerado sinônimo do táxon Marsupialia, proposto por Illiger em 1811. Entretanto, alguns autores consideram o termo Metatheria mais abrangente, por incluir muitos dos marsupiais primitivos.





Carnívoros

Os carnívoros (latim científico: Carnivora) constituem uma ordem de animais mamíferos placentários, encontrados em quase todo mundo. Suas características comuns são a presença de pés com quatro ou cinco dedos com garras, machos com báculo, dentes adaptados para cortar, com a presença de caninos fortes, cônicos e pontiagudos.
São caracterizados por possuírem um aparato carniceiro (dentes pré-molar superior e primeiro molar inferior com cúspides em forma de lâminas) que facilita a mastigação.





Roedores

Os roedores (do latim científico Rodentia) constituem a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta contendo mais de 2000 espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos. A maior parte são de pequenas proporções, o camundongo-pigmeu Africano tem 6 cm de comprimento e pesa 7 g. Por outro lado, o maior deles, a capivara, pode pesar até 45 kg. Acredita-se que o extinto Phoberomys pattersoni teria pesado 700 kg. Roedores são encontrados em grande número em todos os continentes, exceto a Antártida, na maioria das ilhas e em todos os habitats, com exceção dos oceanos. Juntamente com os morcegos (Chiroptera), foram os únicos mamíferos placentários a colonizar a Austrália independentemente da introdução humana.
Ecologicamente são muito diversos. Algumas espécies passam a vida inteira no dossel das florestas, outras raramente deixam o chão. Algumas espécies apresentam um hábito marcadamente aquático, enquanto outras são altamente especializadas para o ambiente desértico. Muitas são em certa medida onívoras, assim como outras têm uma dieta bem específica, comendo, por exemplo, algumas espécies de fungos ou invertebrados.
No entanto, todos compartilham uma característica: uma dentição altamente especializada para roer. Todos os roedores possuem um par de incisivos na arcada dentária superior e inferior seguidos por um espaço, o diastema, e por um ou mais molares e pré-molares. Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos e nenhum roedor possui caninos. Seus incisivos não têm raiz e crescem continuamente. As superfícies anterior e laterais são cobertas de esmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta. No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando a dentina, o que mantém os dentes bastante afiados. Esse sistema de "afiamento" é muito eficiente e é uma das chaves do enorme sucesso dos roedores.






Primatas

Os primatas são os mamíferos que compõe a ordem Primates, onde estão incluídos os micos, macacos, gorilas, chimpanzés, orangotangos, lêmures, os babuínos, os seres humanos e outros hominídeos. O polegar, ou dedo opositor, também é uma característica mas não é exclusiva dos primatas (os gambás também têm polegares). Alguns macacos têm os polegares apenas nos seus pés e não nas mãos. O ramo da mamalogia que estuda os primatas é a primatologia.
A ordem dos primatas é informalmente dividida em três grupos principais: os prossímios, platirrinos (os macacos do novo mundo) e os catarrinos (macacos do velho mundo), grupo no qual o ser humano se inclui. Os prossímios se caracterizam por seus proeminentes focinhos e longas caudas e, nas espécies mais primitivas, por uma tendência à disposição lateral dos olhos. Neles se incluem os Lemuriformes, Chiromyiformes, Lorisiformes e Tarsiiformes. Os platirrinos possuem narinas distantes entre si e voltadas para os lados. Os catarrinos se caracterizam por ter o focinho mais ou menos reto e narinas dirigidas para a frente.
De acordo com as evidências fósseis, os ancestrais dos primatas já existiam no Baixo Cretácio. Estudos com o relógio molecular sugerem que eram ainda mais antigos, tendo se originado pelo menos no Médio Cretácio. Acredita-se recentemente que sejam mais intimamente relacionados aos colugos e, mais distantemente, aos escandêncios. Primatas provavelmente evoluíram dos plesiadapiformes. Alguns paleontólogos acreditam que o Purgatorius, que viveu no estado de Montana seja o primeiro primata do mundo. Entretanto, há também a possibilidade deste pequeno animal ser da ordem dos Plesiadapiformes.
Os primatas atualmente sofrem com um grande problema: o perigo da extinção, pois segundo um relatório preparado pelo Bristol Zoo Gardens, quase a metade das espécies corre risco de extinção devido à cormercialização ilegal, à caça motivada pela venda da carne e ao devastamento de seus habitats, as florestas tropicais.




Logomorfos


Os lagomorfos (latim científico: Lagomorpha) constituem uma ordem de pequenos mamíferos herbívoros, que inclui os coelhos, lebres e ocotonídeos, na qual se incluem duas famílias: Leporidae (coelhos e lebres) e Ochotonidae (pikas).
Embora exteriormente os lagomorfos se assemelhem a roedores, há diferenças que justificam a sua inclusão numa ordem à parte. Elas são:
quatro (em vez de dois) dentes incisivos na maxila
o escroto do macho está em frente do pénis
o pénis não tem ossos como nos roedores
Tal como os roedores, os lagomorfos têm dentes que crescem continuamente, necessitando portanto de actividade constante para evitar que fiquem grandes demais.






Quirópteros


Os morcegos (ordem Chiroptera) são os únicos animais mamíferos capazes de voar. Representam um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo: são pelo menos 1.116 espécies, que possuem uma enorme variedade de formas e tamanhos, podem ter uma envergadura de cinco centímetros até dois metros; enorme capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente (só não ocorrem nos pólos) e ampla variedade de hábitos alimentares, tendo a dieta mais ampla entre os mamíferos, pois podem se alimentar de frutas, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue. Somente três espécies se alimentam de sangue, ou seja, são morcegos hematófagos, encontrados apenas na América Latina e no Sul do México. Dessa maneira contribuem substancialmente para o equilíbrio dos ecossistemas, pois atuam como polinizadores, dispersores de sementes e controladores das populações de insetos. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biosonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para voar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.





Xenartros

Os Xenartros são uma superordem de mamíferos placentários, anteriormente designada como Edentata, que inclui os animais ditos desdentados. O grupo é nativo do continente americano e surgiu no Terciário, há cerca de 60 milhões de anos. O nome da ordem advém da estrutura das vértebras destes animais, bastante distinta dos restantes mamíferos. As vértebras dorso-lombares apresentam, além das articulações comuns, uma articulação acessória (xenartria). De um modo geral, os membros do grupo têm os dentes molares pouco desenvolvidos, o que lhes deu o nome popular de desdentados.










Cetáceos

Os cetáceos (latim científico: Cetacea) constituem uma ordem de animais marinhos, porém, pertencentes à classe dos mamíferos. O nome da ordem deriva do grego ketos que significa monstro marinho. Os cetáceos estão divididos em duas sub-ordens:
As baleias sem dentes (subordem Mysticeti) são caracterizadas pelas cerdas bucais, que são estruturas parecidas com peneiras localizadas na parte superior da boca e são feitas de queratina. As baleias utilizam as "cerdas" para filtrar plâncton da água. Elas compreendem as maiores espécies de animais.
As baleias com dentes (subordem Odontoceti) têm dentes e se alimentam de peixes e lulas. Uma habilidade notável deste grupo é a de localizar a suas presas por ecolocalização.





Sirênios


Em zoologia, os sirénios, sirênios, ou sirenídeos (latim científico Sirenia) a uma ordem de mamíferos marinhos herbívoros, de que fazem parte o dungongo e os manatins, por vezes apelidados de peixe-boi ou vaca-marinha.
Estes animais passam toda a sua vida na água e, para isso, têm várias adaptações:
Os membros anteriores estão transformados em nadadeiras;
Os membros posteriores estão reduzidos a um pelvis vestigial;
A cauda é alargada e achatada horizontalmente, formando um "remo".
Algumas espécies atingem grande tamanho, pesando mais de uma tonelada. Os lábios são grandes e móveis, cobertos de cerdas rijas. As narinas estão localizadas na parte superior do focinho e fecham-se com válvulas. Os ouvidos não têm "pinae". Os olhos não têm pálpebras, mas podem fechar-se por um mecanismo que funciona como um esfíncter. Os ossos são mais densos que o da maioria dos mamíferos (um fenómeno chamado paquiosteose), tornando-os mais pesados, o que facilita a sua posição na água.
O crânio dos sirénios tem algumas características únicas:
as pre-maxilas são grandes e viradas para a região ventral;
os ossos nasais estão reduzidos ou ausentes e a abertura nasal chega até perto das órbitas;
o osso dentário é excepcionalmente largo;
o osso timpânico é semicircular;
o osso petrosal é maciço e tem uma articulação fraca com o basicrânio;
os dentes também são incomuns e variáveis de acordo com a família.
Os sirénios são membros de um grupo denominado subungulados e parecem ter um antepassado em comum com os elefantes, sendo ambas ordens parte da irradiação dos Afrotheria. Conhecem-se fósseis deste grupo desde o Eoceno (há 20-30 milhões de anos), como o do gênero Prorastomus, mas nessa altura já as famílias actuais estavam estabelecidas; pensa-se, por isso, que a sua origem tenha sido anterior a essa época.
São herbívoros e sociais, podendo formar grandes grupos.







Proboscídeos


Proboscidea (do grego proboskis - tromba) é uma ordem de mamíferos placentários, do clado Afrotheria, que contêm apenas uma família vivente, a Elephantidae, à qual pertence os elefantes, com apenas três espécies atuais, os elefantes africanos, e o elefante-asiático.
Caracteriza-se pela presença de um nariz desenvolvido em forma de tromba. São animais herbívoros de grandes dimensões, embora em algumas zonas isoladas, como na Ilha de Malta, desenvolveram-se espécies anãs. A ordem foi mais diversificada durante o Cenozóico e contou com cerca de 170 espécies ao longo do registo fóssil, incluíndo animais agora extintos como o mamute e o mastodonte. O proboscídeo mais antigo conhecido é o género Pilgrimella que viveu no Eocénico inferior.






Perissodáctilos




Os perissodáctilos (do latim científico Perissodactyla) constituem uma ordem de mamíferos terrestres ungulados com um número ímpar de dedos nas patas, que inclui os cavalos, os tapires e os rinocerontes. O dedo médio é sempre maior que os outros e por ele passa o eixo do pé.
Algumas espécies têm cornos, mas nesta ordem de origem dérmica, sem um núcleo ósseo, ao contrário dos artiodátilos, colocados sobre os ossos nasal ou frontal, em posição média. A parte anterior do crânio dos perissodátilos é alongada e possui uma série completa de grandes dentes (geralmente um total de 44), dos quais os molares e prémolares são hipsodontes nas espécies que pastam, como os cavalos, e braquidontes nas espécies que têm uma alimentação mais variada, como os tapires.
Os perissodátilos têm um estômago simples, ao contrário dos artiodátilos, que o têm dividido em várias câmaras, e o seu ceco é grande e com divertículos, onde se dá uma parte da digestão bacteriana da celulose.







Artiodáctilos


Os artiodáctilos (latim científico: Artiodactyla) constituem uma ordem de animais mamíferos ungulados com um número par de dedos nas patas. É um grupo muito variado, com cerca de 220 espécies descritas, que incluem muitos animais com grande importância económica para o homem, como o boi, a cabra, o camelo, o hipopótamo e o porco, entre outros.
Há espécies nativas de artiodáctilos de todos os continentes, exceto da Austrália e Antártida. A maioria vive em habitates terrestres, incluindo savanas, montanhas e florestas, mas com um grupo semi-aquático, o dos hipopótamos. A maioria são herbívoros – e nesta ordem se encontram os ruminantes, com o seu aparelho digestivo especializado -, mas alguns são omnívoros, como o porco. Entre estes animais se encontram alguns dos mamíferos mais rápidos.



Fonte:wikipedia.org

6 comentários:

  1. mt bom me ajudou + vc deveria postar +

    + ficou bom do mesmo jeito

    ResponderExcluir
  2. voce poderia colocar as caracteristicas do mamifero? obrigado

    ResponderExcluir
  3. Eu não sou do seu estado, sou de Campos dos Goytacazes, RJ. NOSSA ! ERA EXATAMENTE O QUE EU PROCURAVA ! MUITO OBRIGADA ....

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir