quinta-feira, 1 de abril de 2010

Atividade 7° série: EFEITO DAS DROGAS





















Trabalho de pesquisa 7° série (73,74,75,76):
Atividade individual, fazer no caderno para discutir em sala de aula.

As drogas são substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos. No ínicio as drogas "populares" foram desenvolvidas em laboratórios com fins terapeuticos. Mas com o decorrer foram sendo observados os sintomas destas drogas, sendo estes dependência, euforia, mal estar, etc.
Pesquise no texto a baixo ou em outros meios de informação, os sintomas apresentados por essas drogas quando iniciou-se o seu uso terapeutico, diga para qual doença estas drogas foram desenvolvidas.
Bom trabalho!!!






Maconha
Cânabis, popularmente maconha, refere-se a uma droga psicoativa derivada da planta Cannabis.
Efeitos
A cânabis produz efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida. Além de uma mudança na percepção subjetiva, as mais comuns de curto prazo são efeitos físicos e neurológicos, que incluem aumento da freqüência cardíaca, diminuição da pressão do sangue, diminuição da coordenação psicomotora, e perda de memória. Efeitos a longo prazo são menos claros.
Alguns estudos associam o uso prolongado da Cannabis com o desenvolvimento de cânceres pois sua fumaça possui de 50% a 70% a mais de hidrocarbonos cancerígenos que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos são os que afetam o respiratório e o sistema reprodutor.
Uso medicinal
Embora o valor medicinal da cânabis tem sido muito debatido, ela tem vários efeitos benéficos. A Cannabis é indicada para tratar e prevenir náuseas e vômitos, para tratamento de glaucoma, bem como um analgésico geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para um tratamento com a esclerose. Extratos de cânabis também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos Estados Unidos, principalmente para o tratamento da dor e náusea.
Em 2009, um americano entrou para o Guiness Book como a pessoa que mais fumou maconha "legal" no mundo [29]. Irvin Rosenfeld possui um câncer raro nos ossos e recebe a maconha gratuitamente do governo americano como tratamento. O paciente afirma já ter fumado cerca de 115 mil cigarros de cânabis medicinal, uma média de 10 a 12 por dia, desde 1981, tendo sido o segundo paciente a se beneficiar da lei que autoriza o uso de maconha para fins terapêuticos nos Estados Unidos.




Cocaína
A cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzóico é um alcalóide usado como droga, derivada do arbusto Erythroxylum coca Lamarck, com efeitos anestésicos e cujo uso continuado, pode causar outros efeitos indejados como dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos.
O seu uso espalhou-se gradualmente. Após visitas à America do Sul de cientistas italianos que levaram amostras da planta para o seu país, o químico Angelo Mariani desenvolveu, em 1863 o vinho Mariani, uma infusão alcoólica de folhas de coca (mais poderosa devido ao poder extrativo do etanol que as infusões de água ou chás usadas antes). O vinho Mariani era muito apreciado pelo Papa Leão XIII, que inclusivamente premiou Mariani com uma medalha honorífica.
A Coca-Cola seria inventada em parte como tentativa de competição dos comerciantes americanos com o vinho Mariani importado da Itália. A Coca-Cola continuaria desde a sua invenção até 1903 a incluír cocaína nos seus ingredientes, e os seus efeitos foram sem dúvida determinantes do poder atractivo inicial da bebida.
A cocaína foi nessa altura popularizada como tratamento para a toxicodepêndencia de morfina. Em Viena, Sigmund Freud, o médico criador da psicanálise experimentou-a em pacientes, fascinado pelos seus efeitos psicotrópicos. Publicou inclusivamente um livro Über Coca sobre as suas experiências. Contudo acabou por se desiludir com a dependência a que foram reduzidos vários dos seus amigos. Foi ele que a forneceu ao oftalmologista Carl Köller, que em 1884 a usou pela primeira vez enquanto anestésico local, aplicando gotas com cocaína nos olhos de pacientes antes de serem operados.
A popularidade da cocaína ganha terreno: Em 1885 a companhia americana Park Davis vendia livremente cocaína em cigarros, pó ou liquido injectável sob o lema de "substituir a comida; tornar os covardes corajosos, os silenciosos eloqüentes e os sofredores insensíveis à dor". O fictional Sherlock Holmes (personagem de Arthur Conan Doyle) chega mesmo a injectar "cocaine" nas veias numa das histórias! Em 1909 Ernest Shackleton leva cocaína para a sua viagem à Antartica, assim como o Capitão Robert Scott.
A cocaína também é um eficaz anestésico local simpatomimético, tendo sido o primeiro do grupo a ser usado, e ainda em uso hoje em algumas cirurgias respiratórias. O mecanismo desta ação é totalmente diferente da ação psicotrópica. Ela é um bloqueador dos canais de sódio nos neurônios dos nervos periféricos. O influxo de sódio desencadeia o potencial de acção e sem esse influxo são incapazes de enviar os seus impulsos. Os nervos sensitivos são geralmente os primeiros a ser bloqueados. A cocaína tem vindo a ser substituída por outros fármacos não psicotrópicos e sem outros efeitos adversos mas com a mesma função. Ela apresenta efeitos secundários devido à quantidade que extravasa para o sangue, provocando estimulação simpática (hipertensão, taquicardia) e mesmo convulsões.


Heroína
A heroína ou diacetilmorfina é uma droga opióide natural ou sintética, produzida e derivada do ópio, extraído da cápsula (fruto) de algumas espécies de papoila. O consumo de heroína faz mal e causa dependência.
O nome Heroína foi o nome comercial com que foi registrada pela farmacêutica alemã Bayer[1] (da palavra alemã "heroisch" heróico, uma referencia à sua estimulação e analgesia). Foi usada enquanto fármaco de 1898 até 1910, ironicamente (uma vez que é muito mais aditiva) como substituto não causador de dependência para a morfina e antitússico para crianças. O seu nome comercial foi cedido pela Alemanha aos Aliados em 1918 como reparação devido à primeira guerra mundial.
A heroína foi proibida nos países ocidentais no início do século XX devido aos comportamentos violentos que estimulava nos seus consumidores.
Efeitos
A heroína tem efeitos similares aos outros opióides. Logo após o uso, a pessoa fica num estado sonolento, fora da realidade. Os batimentos cardíacos e respiração aceleram, causando uma sensação de calor. As primeiras sensações são de euforia e conforto. Causa surdez, cegueira e inflamações nas válvulas cardíacas.
O dependente de heroína também pode ter problemas sociais e familiares. Ele torna-se apático, desanimado, perdendo o interesse por sua vida profissional e familiar.


LSD
LSD é o acrônimo de Lysergsäurediethylamid, palavra alemã para a dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas.
O LSD, ou mais precisamente LSD25, é um composto cristalino, que ocorre naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcalóides do ergot podendo ser produzido a partir do processamento das substâncias do esporão do centeio. Foi sintetizado pela primeira vez em 1938 e, em 1943, o químico suíço Albert Hofmann descobriu os seus efeitos de uma forma acidental.
É uma droga que ganhou popularidade na década de 60, estando seu consumo culturalmente associado ao movimento psicodélico, mais conhecido na tradicional "fase psicodélica" da banda de rock inglesa The Beatles entre 1965 à 1967, e de muitas outras, como o Pink Floyd, cujo vocalista e guitarrista fundador Syd Barrett enlouqueceu devido ao consumo excessivo de drogas.
O uso destes compostos por psiquiatras para obterem um entendimento subjetivo melhor de como era a experiência de um esquizofrênico foi uma prática aceita. Muitos usos clínicos foram conduzidos com o LSD para psicoterapia psicodélica, geralmente com resultados muito positivos.
O LSD foi inicialmente utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais.


Ecstasy
A metilenodioximetanfetamina, pílula do amor mais conhecida por ecstasy, é uma droga moderna sintetizada (feita em laboratório), neurotóxica, cujo efeito na fisiologia humana é a diminuição da reabsorção da serotonina, dopamina e noradrenalina no cérebro, onde estas substâncias ficarão em maior contato entre as sinapses, causando euforia, sensação de bem-estar, alterações da percepção sensorial do consumidor e grande perda de líquidos, pertencente a família das anfetaminas. As alterações ao nível do tacto promovem o contacto físico, embora não tenha propriedades afrodisíacas, como se pensa, apenas aumenta o desejo incapacitando as condições fisiológicas para o ato sexual do indivíduo. O ecstasy ganhou notoriedade e perfusão com o desenvolvimento da moda tecno e das festas rave.
É vendido sob a forma de comprimidos e ocasionalmente em cápsulas. A dose de MDMA cada comprimido consumida é variável, podendo chegar de poucas miligramas a mais 200 mg, muitas vezes misturadas a cafeína, amido, detergentes e outras drogas.
Foi desenvolvido inicialmente para militares, pois combatia o sono e a fome. A patente foi aceita em 1914, e quando Anton Köllisch morreu em 1916, este ainda não sabia do impacto que o MDMA teria.
Em 1960, foi redescoberto, sendo indicado como elevador do estado de ânimo, desejos sexuais e complemento nas psicoterapias. O uso recreativo surgiu em 1970 nos EUA. Em 1977, foi proibido no Reino Unido e em 1985 nos EUA. O uso do ecstasy é mais frequente em festas rave, boates, e casas noturnas. Normalmente é produzido em países Europeus em laboratórios especializados.



Anfetamina
Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que tem a estrutura química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico.
A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central
Durante a Segunda Guerra Mundial, tanto os aliados como as potências do Eixo empregaram sistematicamente as anfetaminas para elevar o moral, reforçar a resistência e eliminar a fadiga de combate de suas forças militares.

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