quarta-feira, 28 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Se Deus criou tudo quem criou Deus?

Se Deus criou tudo quem criou Deus?

O que Deus fazia antes de criar tudo?

Antes de existir o mundo existia nada? Mas o que é nada? Quem criou o nada? Deus criou o nada antes de criar o mundo?


Essas perguntas são feitas durante as aulas, diversas vezes. E talvez nunca encontraremos as respostas certas. Onde estão as respostas para as perguntas que movem o mundo. Talvez a vida só fizesse sentido se tivéssemos estas respostas. Mas se tivéssemos as respostas será que haveria sentido viver?
Após a aula sobre átomo e matéria ter gerado muitas dúvidas e discussões, cheguei em casa e fui procurar nesse planeta virtual algumas possíveis respostas para as perguntas que talvez para mim tenha uma explicação cabível, mas não necessária para um aluno de ensino fundamental que está desenvolvendo sua opinião própria e descobrindo o mundo em que vive. Procurei em diversos sites a seguinte resposta: quem criou Deus? Não encontrei nenhum texto que me desse uma explicação plausível. Mas também o que eu estou tentando achar é algo que não tem explicação. Se durante 26 anos não consegui entender de onde viemos e mesmo após ter concluído um curso em que estudei apenas todas as formas de vida: BIOLOGIA. Era ouviu que em sites da internet não encontraria. Procurei em alguns livros que tenho em minha estante sobre espiritismo, e foi lá que achei a resposta mais sensata: A explicação para a origem de Deus é algo que nossas mentes não estão prontas para desvendar/descobrir.
Talvez tenhamos que desencarnar para saber realmente da onde viemos e para onde vamos e descobrir a existência de Deus e como ele se originou. Em um livro chamado “Violetas na Janela”, psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, do espírito Patrícia, a mesma descreve que no plano espiritual há um filme sobre a formação da Terra, nesse filme os espíritos desencarnados podem olhar como tudo se formou, dando origem ao universo.
Como havia dito, procurei em diversos lugares e não encontrei as respostas para as dúvidas. Talvez a resposta seja mesmo a de que não estamos preparados para desvendar certas coisas sobre nossa origem. Ou talvez posicionar-se como um agnóstico (alguém que acredita que a questão da existência ou não de um poder superior - Deus - não foi nem nunca será resolvida) seja o meio de fugir das perguntas e também das respostas que fazem a vida humana tão intrigante e desafiadora.


Alguns trechos de blogues e sites sobre o tema proposto:

“Com o passar dos anos, tem sido acumulado uma quantidade crescente de dados científicos que nega suposições ateístas sobre como a matéria e o Cosmo vieram à existência e como chegaram à condição presente.”
http://www.forumespirita.net/fe/existencia-de-deus/quem-criou-deus/




“Creio num Deus que criou e mantém o Universo, pois algo tão perfeito
como a espécie humana e todo o Universo não faz sentido ter surgido por
acaso.”

“Se, levarmos em conta que Deus simplesmente existe, porque o Universo, do modo como ele é, também não pode ter simplesmente existido? E nós seres humanos, simplesmente nos tornado o que somos evoluindo, do acaso mesmo, de um primata até o homem atual?”

“A realidade é que a falha dos argumentos cristãos a cada dia me leva a crer que, sim, a Teoria da Evolução de Darwin, ainda é muito mais aceitável que engolir que eu fui criado por uma lenda, comumente chamada de Deus”

http://www.ataliba.eti.br/node/1416

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Turma 83 - A origem do homem segundo algumas religiões

Para os interessados da turma 83, sobre nossas discussões em sala referente a origem do homem, achei alguns textos que mostram a posição das religiões sobre o assunto. Independente de crédulo, crença, o que está em questão aqui é desvendar e construir a opinião própria de vocês. Leiam os textos e tirem suas próprias conclusões. Aqui está apenas opiniões de religiosos e/ou cientistas.

A PALAVRA DO ESPIRITISMO

"Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura dos primeiros espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. VESTIU-SE ENTÃO DAS PELE DE MACACO, sem deixar de ser espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem" (A Gênese, Allan Kardec, FEB, Rio de Janeiro, 1985, 28a ed., p. 212).
Allan Kardec, como se vê, ficou muito impressionado com a teoria revolucionista do seu contemporâneo inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), e resolveu incluí-la na codificação do Espiritismo. Seus adeptos seguiram-lhe os passos. O espírita Alexandre Dias, no livro Contribuições para o Espiritismo (2a ed., Rio de Janeiro, 1950, a partir da p. 19), além de corroborar o pensamento kardecista, acrescentou que antes de serem macacos, os homens foram um mineral qualquer, ou seja, uma pedra ou um tijolo. Não apenas isso: "A espécie humana provém material e espiritualmente da pedra bruta, das plantas, dos peixes, dos quadrúpedes, do mono (macaco). E, de homem, ascenderá a espírito, a anjo, indo povoar mundos superiores..."(Leopoldo Machado, Revista Internacional do Espiritismo, 1941, Matão, SP, p. 193).

"A espécie humana não começou por um só homem. Aquele a quem chamais Adão não foi o primeiro nem o único a povoar a Terra" (Livro dos Espíritos, Allan Kardec, resposta à pergunta número 50).

A PALAVRA DO CRISTIANISMO

A teoria da seleção natural das espécies é contrária ao que ensina a Bíblia Sagrada. Esta teoria diabólica que incorpora o pensamento panteísta (Deus é tudo em todos) é a negação do Deus criador de todas as coisas. "NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA". É assim que inicia o primeiro livro da Bíblia, Gênesis, escrito por Moisés. Com a Sua palavra, Deus criou a luz, as águas, o firmamento, a parte seca (a terra), a relva e árvores frutíferas para "darem frutos segundo a sua espécie"; depois produziu os astros luminosos para iluminarem a terra; produziu os peixes e as aves, segundo suas espécies; produziu Deus os animais domésticos, répteis e animais selvagens conforme a sua espécie.

"Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra. Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente. Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Viu Deus que tudo o que tinha feito, e que era muito bom" (Gênesis 1 e 2).

"Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Timóteo 2.13).

Como vimos, depois de fazer a terra e os céus, Deus criou as matas, as árvores frutíferas, os animais, e, enfim, o homem. O sopro de Deus no homem formado do pó representa que a vida é um dom de Deus; que o homem foi criado para ser moralmente semelhante a Deus, como expressão do seu amor e glória; para ter permanente comunhão com Deus. Portanto, não tem respaldo das Sagradas Escrituras a afirmação de que a alma humana encontrou morada primeiramente em animais, e que o homem é conseqüência de uma seleção natural das espécies. O Senhor Jesus legitima o livro de Gênesis, ao dizer: "Não leste que no princípio o Criador os fez macho e fêmea"?
Como poderia a alma humana, nascida do sopro de Deus, haver se instalado no macaco, criado antes do homem? Por que então afirmar que espiritismo e cristianismo ensinam a mesma coisa? Proselitismo, engodo, mentira, hipocrisia ou leviandade? Moisés teria escrito uma asneira? Mas como, se o espiritismo diz que Moisés foi a Primeira Revelação de Deus? Se as revelações de Deus não sabem o que afirmam ou mentem, a Terceira Revelação, o espiritismo, seria uma exceção?

Fonte: http://www.cacp.org.br/espiritismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=183&cont=0&menu=5&submenu=1

Roubo de ovos de tartaruga!!

Saque dos ovos de tartarugas para venda aos restaurantes na Praia de Ostional, do oceano Pacífico, localizada a 350 de San Jose, capital da Costa Rica.
Circulam na internet, há meses, imagens chocantes de pessoas saqueando ovos das tartarugas. Estas imagens não mentem. Infelizmente, a denúncia procede A população local realmente saqueia os ovos das tartarugas para vender aos restaurantes e com autorização das autoridades da Costa Rica.





































































Fonte: http://ra-bugio.blogspot.com/

83 - Texto sobre ANFIOXO

Para os alunos da turma 83 que ficaram interessados pelos nossos ancestrais ANFIOXO, após as discussões na aula do dia 22 de abril. Segue o link do texto que tinha postado no blog.

http://prof-chelle.blogspot.com/2010/03/origem-dos-vertebrados.html




quarta-feira, 21 de abril de 2010

Apoio de estudo 8° série: OUTROS ESTADOS DA MATÉRIA

Estudamos em nossas aulas os 3 estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. Mas existem outros tipos de estados da matéria estudados em física, um pouco mais complexo, que não estudaremos em nossas aulas. Leiam o texto que segue.



Fases ou estados da matéria são conjuntos de configurações que objetos macroscópicos podem apresentar. O estado físico tem a relação com a velocidade do movimento das partículas de uma determinada substância. Canonicamente e segundo o meio em que foram estudados, são três os estados ou fases considerados: sólido, líquido e gasoso. Outros tipos de fases da matéria, como o condensado de bose-einstein ou o plasma são estudados em níveis mais avançados de física. As características de estado físico são diferentes em cada substância e depende da temperatura e pressão na qual ela se encontra.


PLASMA
O plasma é denominado o quarto estado da matéria. Difere-se dos sólidos, líquidos e gasosos por ser um gás ionizado, constituídos por átomos ionizados e elétrons em uma distribuição quase-neutra (concentrações de íons positivos e negativos praticamente iguais) que possuem comportamento coletivo. A pequena diferença de cargas torna o plasma eletricamente condutível, fazendo com que ele tenha uma forte resposta a campos eletromagnéticos. Dentre suas características, a mais importante é a tendência que esse estado tem de permanecer eletricamente neutro, equilibrando sua carga elétrica negativa e positiva em cada porção de volume de matéria. Caso ocorra um desequilíbrio entre as densidades de cargas, estas dão lugar a forças eletrostáticas que, pela alta condutividade elétrica, atuam rapidamente de modo a restaurar o estado inicial de neutralidade.
O Plasma emite luz sempre que entra em contato com alguma excitação elétrica e campos magnéticos. As auroras polares são um exemplo típico deste fenômeno. Também pode ser vista nas descargas atmosféricas da ionosfera.
A área geral do estudo de Plasma, onde as interações dos gases ionizados com campos elétricos são dependentes do tempo, denomina-se dinâmica do plasma
A denominação "o quarto estado fundamental da matéria" foi dada pelo físico inglês William Crookes, que assim o chamou por conter propriedades diferentes do estado sólido, líquido e gasoso.
Esta mudança de estado físico acontece da seguinte forma: ao transferirmos energia em nível atômico (calor, por exemplo) a um corpo de massa sólida, este aumenta sua temperatura até o ponto de fusão, tornando sua massa líquida; se transferirmos ainda mais energia, este atingirá a temperatura de ebulição e sua massa tornar-se-á gasosa, ainda se aumentarmos a energia transferida ao gás a altíssimas temperaturas, obteremos o plasma. Como o plasma está em uma temperatura muito alta, a agitação de seus átomos é tão grande que as colisões entre partículas é freqüente, não podendo mais o átomo ser mantido coeso.


CONDENSADOS DE BOSE-EINSTEN


Os condensados de Bose-Einstein são fluidos de baixas temperaturas com propriedades não totalmente compreendidas, como fluir espontaneamente para fora do seu recipiente. Este efeito é uma consequência da mecânica quântica, que postula que qualquer sistema só pode adquirir energia em quantidades discretas. Se um sistema está a uma temperatura tão baixa que esteja no seu estado de energia mínima, não é possível reduzir a sua energia, nem sequer por fricção. Assim sendo, sem fricção, o fluido facilmente supera a gravidade devido às forças de adesão entre o fluido e a parede do seu recipiente e tomará a posição mais favorável, ou seja, a toda a volta do recipiente.
O abrandamento de átomos por meio de arrefecimento produz um estado quantico único conhecido como condensado de Bose ou condensado de Bose-Einstein. Este fenômeno foi teorizado nos anos 20 por Albert Einstein, ao generalizar o trabalho de Satyendra Nath Bose sobre a mecânica estatística dos Fótons (sem massa) para átomos (com massa). (O manuscrito de Einstein, que se pensava estar perdido, foi encontrado em 2005 numa biblioteca da Universidade de Leiden). O resultado do trabalho de Bose e Einstein é o conceito de gás de Bose, governado pela estatística de Bose-Einstein que descreve a distribuição estatística de partículas idênticas de spin inteiro, conhecidas hoje em dia como Bósons. As partículas bosónicas, que incluem o Fóton e átomos como o hélio-4 podem partilhar estados quanticos umas com as outras. Einstein especulou que arrefecendo os átomos bosónicos até temperaturas muito baixas os faria colapsar (ou "condensar") para o mais baixo estado quantico acessível, resultando numa nova forma de matéria.


SUPERFLUIDO DE POLARITONS
O Superfluido de polaritons ou sétimo estado da matéria, foi descoberto por físicos da Universidade de Pittsburgh e dos Laboratórios Bell nos Estados Unidos. Este superfluido é capaz de levar energia de um lugar para outro utilizando-se de um feixe de luz, também pode gerar raios laser potentes com baixo consumo e fazer transporte de bits em meio sólido.



Fonte: wikipedia.org

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Justiça manda vizinho pagar R$ 20 mil por morte de cão

No Rio Grande do Sul, Justiça manda vizinho pagar R$ 20 mil por morte de cão


PORTO ALEGRE - A Justiça de Porto Alegre condenou um homem a pagar R$ 20 mil de indenização a uma família pela morte de um cão labrador. O homem era vizinho da casa e degolou o animal. Ainda cabe recurso à sentença assinada pelo juiz Régis de Oliveira Montenegro Barbosa, da 18ª Vara Cível de Porto Alegre, em primeira instância.

O cão Elvis tinha 10 anos quando foi encontrado morto em frente à fazenda da família, em Sentinela do Sul, em novembro de 2007. Quem avisou foi o próprio réu: o agropecuarista Santiago Brasil da Veiga, que telefonou para o capataz da propriedade do advogado Alfredo de Mello Gomes da Rocha e contou que havia sacrificado o animal. Tudo porque, segundo ele, Elvis havia matado 12 ovelhas e ferido outras seis de seu rebanho, em um único ataque, horas antes.

O agropecuarista chegou a entrar com um processo na Justiça contra a família do dono do labrador, exigindo indenização pela morte das ovelhas, mas o caso foi julgado improcedente, por falta de provas. Os donos garantem que, além de manso e acostumado a brincar com as crianças, Elvis era idoso e sequer teria energia suficiente para atacar um rebanho.

Um dos agravantes considerados pelo magistrado foi o fato de o autor também ter degolado a cadela de outra vizinha, que tinha menos de 20 centímetros de altura e se chamava Pituxa, no mesmo dia. Em sua sentença, o juiz salientou que a medida tem um cunho pedagógico, "de modo que, ao mesmo tempo que pune o agressor, visa a impeli-lo de praticar a conduta de forma reiterada". Ao questionar a prática, o juiz salienta que, "mesmo que o animal tivesse, de fato, atacado os ovinos, tal atitude proveniente de um ser irracional, que age de forma instintiva, não justificaria a atrocidade perpetrada pelo demandado, detentor de racionalidade."

A família pretende doar o valor da indenização a uma organização que cuide de animais abandonados.

- A gente não queria o valor, queríamos a condenação e o reconhecimento do crime, para que este fato não ficasse em vão. Acreditamos que o juiz ficou sensibilizado pela crueldade - disse o também advogado Marcelo Hugo da Rocha, filho de Alfredo e um dos donos de Elvis.

O advogado de defesa, Eduardo Telechea, afirma que irá recorrer.

- No campo, é comum a prática de sacrificar animais que tiveram contato com sangue, porque depois não se consegue contê-los. A degola não foi por crueldade - afirmou Telechea.

Para a diretora do Movimento Gaúcho de Defesa Animal, Maria Luiza Nunes, a decisão é um marco, pelo alto valor da indenização, e merece ser comemorada:

- Nunca vi um valor tão alto envolvendo animais. Isso mostra que a consciência vem crescendo, para acabar com essa violência - elogiou.

Entenda o caso

- Novembro de 2007: no dia 15, depois de 12 ovelhas aparecerem mortas em sua propriedade, o agropecuarista Santiago Brasil da Veiga apanha o labrador e o degola com uma faca

- Março de 2008: o dono das ovelhas entra com um processo na Justiça de Tapes contra a família do dono do labrador, pedindo indenização. Ele exigia uma reparação equivalente a 495 ovelhas

- Setembro de 2008: a ação é julgada improcedente

- Setembro de 2009: a família do dono do labrador entra com processo pedindo indenização por danos morais pela morte do cão.

- Março de 2010: no dia 31, a Justiça condena o agropecuarista a pagar R$ 20 mil de indenização

Fonte: O Globo - http://migre.me/wbVa

Peça a Nestlé que pare de destruir as florestas da Indonésia para produzir chocolate

O óleo de dendê que a nestle compra para produzir o chocolate “Kit Kat” é resultado da destruição das florestas tropicais da Indonésia. Grandes empresas, como a Sinar Mas, destroem a vegetação primária, chamada floresta de turfa, para plantar dendezeiro, mais eucalipto para produzir papel.

A destruição ameaça a sobrevivência dos orangotangos, nativos da floresta, e das comunidades locais, além de emitir gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global.

Você e as empresas com quem você comercializa óleo de dendê estão envolvidas na destruição da floresta de turfa.

A Nestlé, maior empresa de alimentos e bebidas do mundo, compra mais de 320 mil toneladas de óleo de dendê por ano. Sua co-responsabilidade sobre a destruição das florestas indonésias é clara. A empresa precisa influenciar mudanças positivas na cadeia de produção de seus fornecedores.

Mesmo com o bom exemplo da Unilever, multinacional de alimentos e cosméticos que já cancelou seu contrato com a Sinar Mas pelas práticas irresponsáveis, a Nestlé não toma nenhuma atitude.

Nestlé, pare de fugir de sua responsabilidade e assuma esse problema. É preciso:

- Interromper relações comerciais com qualquer empresa do Grupo Sinar Mas;
- Parar de comprar produtos de empresas que comercializam óleo de dendê, papel e celulose da Sinar Mas;
- Pressionar o governo e as indústrias da Indonésia para proteger a floresta de turfa, e estabelecer uma moratória pelo fim do desmatamento.



Fonte: http://www.greenpeace.org.br/kitkat/

FEIRA GAÚCHA DA BIODIVERSIDADE

domingo, 11 de abril de 2010

Turma 66 - Ordem de mamíferos

Monotremados

Os monotremados, são mamíferos que põem ovos, diferindo significativamente com os modos reprodutivos dos marsupiais e dos placentários. Eles retêm muitas características de seus ancestrais terapsídeos, porém apresentam várias características mamalianas importantes, como a presença de pêlos, coração dividido em quatro câmaras, três ossículos auditivos e a presença de glândulas mamárias com produção de leite. Encontrados na Austrália, Tasmânia e Nova Guiné, os monotremados provavelmente originaram-se durante o Mesozóico, quando se separaram da vertente Theria. Compreendendo duas famílias, três gêneros e quatro espécies viventes, esta ordem constitui uma das mais distintas entre os mamíferos atuais.




Marsupiais

Os marsupiais constituem uma infraclasse de mamíferos, cuja principal diferença com os placentários, é a presença, na fêmea, de uma bolsa abdominal, conhecida como marsúpio (do latim marsupium, do qual o nome da infraclasse deriva), onde se processa grande parte do desenvolvimento dos filhotes. Outras diferenças morfológicas, principalmente reprodutivas, entre elas a presença de duas vaginas na fêmea, e um pênis bifurcado nos machos, estão presentes. Os marsupiais não são antepassados dos placentários. Ambos os grupos surgiram no Cretáceo e desde então competem pelos mesmos nichos ecológicos. Atualmente vivem na região Australiana e nas Américas cerca de 320 espécies de marsupiais, que correspondem por aproximadamente 6% de todas as espécies de mamíferos. Taxonomicamente, o termo Metatheria, proposto por Huxley em 1880, é considerado sinônimo do táxon Marsupialia, proposto por Illiger em 1811. Entretanto, alguns autores consideram o termo Metatheria mais abrangente, por incluir muitos dos marsupiais primitivos.





Carnívoros

Os carnívoros (latim científico: Carnivora) constituem uma ordem de animais mamíferos placentários, encontrados em quase todo mundo. Suas características comuns são a presença de pés com quatro ou cinco dedos com garras, machos com báculo, dentes adaptados para cortar, com a presença de caninos fortes, cônicos e pontiagudos.
São caracterizados por possuírem um aparato carniceiro (dentes pré-molar superior e primeiro molar inferior com cúspides em forma de lâminas) que facilita a mastigação.





Roedores

Os roedores (do latim científico Rodentia) constituem a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta contendo mais de 2000 espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos. A maior parte são de pequenas proporções, o camundongo-pigmeu Africano tem 6 cm de comprimento e pesa 7 g. Por outro lado, o maior deles, a capivara, pode pesar até 45 kg. Acredita-se que o extinto Phoberomys pattersoni teria pesado 700 kg. Roedores são encontrados em grande número em todos os continentes, exceto a Antártida, na maioria das ilhas e em todos os habitats, com exceção dos oceanos. Juntamente com os morcegos (Chiroptera), foram os únicos mamíferos placentários a colonizar a Austrália independentemente da introdução humana.
Ecologicamente são muito diversos. Algumas espécies passam a vida inteira no dossel das florestas, outras raramente deixam o chão. Algumas espécies apresentam um hábito marcadamente aquático, enquanto outras são altamente especializadas para o ambiente desértico. Muitas são em certa medida onívoras, assim como outras têm uma dieta bem específica, comendo, por exemplo, algumas espécies de fungos ou invertebrados.
No entanto, todos compartilham uma característica: uma dentição altamente especializada para roer. Todos os roedores possuem um par de incisivos na arcada dentária superior e inferior seguidos por um espaço, o diastema, e por um ou mais molares e pré-molares. Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos e nenhum roedor possui caninos. Seus incisivos não têm raiz e crescem continuamente. As superfícies anterior e laterais são cobertas de esmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta. No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando a dentina, o que mantém os dentes bastante afiados. Esse sistema de "afiamento" é muito eficiente e é uma das chaves do enorme sucesso dos roedores.






Primatas

Os primatas são os mamíferos que compõe a ordem Primates, onde estão incluídos os micos, macacos, gorilas, chimpanzés, orangotangos, lêmures, os babuínos, os seres humanos e outros hominídeos. O polegar, ou dedo opositor, também é uma característica mas não é exclusiva dos primatas (os gambás também têm polegares). Alguns macacos têm os polegares apenas nos seus pés e não nas mãos. O ramo da mamalogia que estuda os primatas é a primatologia.
A ordem dos primatas é informalmente dividida em três grupos principais: os prossímios, platirrinos (os macacos do novo mundo) e os catarrinos (macacos do velho mundo), grupo no qual o ser humano se inclui. Os prossímios se caracterizam por seus proeminentes focinhos e longas caudas e, nas espécies mais primitivas, por uma tendência à disposição lateral dos olhos. Neles se incluem os Lemuriformes, Chiromyiformes, Lorisiformes e Tarsiiformes. Os platirrinos possuem narinas distantes entre si e voltadas para os lados. Os catarrinos se caracterizam por ter o focinho mais ou menos reto e narinas dirigidas para a frente.
De acordo com as evidências fósseis, os ancestrais dos primatas já existiam no Baixo Cretácio. Estudos com o relógio molecular sugerem que eram ainda mais antigos, tendo se originado pelo menos no Médio Cretácio. Acredita-se recentemente que sejam mais intimamente relacionados aos colugos e, mais distantemente, aos escandêncios. Primatas provavelmente evoluíram dos plesiadapiformes. Alguns paleontólogos acreditam que o Purgatorius, que viveu no estado de Montana seja o primeiro primata do mundo. Entretanto, há também a possibilidade deste pequeno animal ser da ordem dos Plesiadapiformes.
Os primatas atualmente sofrem com um grande problema: o perigo da extinção, pois segundo um relatório preparado pelo Bristol Zoo Gardens, quase a metade das espécies corre risco de extinção devido à cormercialização ilegal, à caça motivada pela venda da carne e ao devastamento de seus habitats, as florestas tropicais.




Logomorfos


Os lagomorfos (latim científico: Lagomorpha) constituem uma ordem de pequenos mamíferos herbívoros, que inclui os coelhos, lebres e ocotonídeos, na qual se incluem duas famílias: Leporidae (coelhos e lebres) e Ochotonidae (pikas).
Embora exteriormente os lagomorfos se assemelhem a roedores, há diferenças que justificam a sua inclusão numa ordem à parte. Elas são:
quatro (em vez de dois) dentes incisivos na maxila
o escroto do macho está em frente do pénis
o pénis não tem ossos como nos roedores
Tal como os roedores, os lagomorfos têm dentes que crescem continuamente, necessitando portanto de actividade constante para evitar que fiquem grandes demais.






Quirópteros


Os morcegos (ordem Chiroptera) são os únicos animais mamíferos capazes de voar. Representam um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo: são pelo menos 1.116 espécies, que possuem uma enorme variedade de formas e tamanhos, podem ter uma envergadura de cinco centímetros até dois metros; enorme capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente (só não ocorrem nos pólos) e ampla variedade de hábitos alimentares, tendo a dieta mais ampla entre os mamíferos, pois podem se alimentar de frutas, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue. Somente três espécies se alimentam de sangue, ou seja, são morcegos hematófagos, encontrados apenas na América Latina e no Sul do México. Dessa maneira contribuem substancialmente para o equilíbrio dos ecossistemas, pois atuam como polinizadores, dispersores de sementes e controladores das populações de insetos. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biosonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para voar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.





Xenartros

Os Xenartros são uma superordem de mamíferos placentários, anteriormente designada como Edentata, que inclui os animais ditos desdentados. O grupo é nativo do continente americano e surgiu no Terciário, há cerca de 60 milhões de anos. O nome da ordem advém da estrutura das vértebras destes animais, bastante distinta dos restantes mamíferos. As vértebras dorso-lombares apresentam, além das articulações comuns, uma articulação acessória (xenartria). De um modo geral, os membros do grupo têm os dentes molares pouco desenvolvidos, o que lhes deu o nome popular de desdentados.










Cetáceos

Os cetáceos (latim científico: Cetacea) constituem uma ordem de animais marinhos, porém, pertencentes à classe dos mamíferos. O nome da ordem deriva do grego ketos que significa monstro marinho. Os cetáceos estão divididos em duas sub-ordens:
As baleias sem dentes (subordem Mysticeti) são caracterizadas pelas cerdas bucais, que são estruturas parecidas com peneiras localizadas na parte superior da boca e são feitas de queratina. As baleias utilizam as "cerdas" para filtrar plâncton da água. Elas compreendem as maiores espécies de animais.
As baleias com dentes (subordem Odontoceti) têm dentes e se alimentam de peixes e lulas. Uma habilidade notável deste grupo é a de localizar a suas presas por ecolocalização.





Sirênios


Em zoologia, os sirénios, sirênios, ou sirenídeos (latim científico Sirenia) a uma ordem de mamíferos marinhos herbívoros, de que fazem parte o dungongo e os manatins, por vezes apelidados de peixe-boi ou vaca-marinha.
Estes animais passam toda a sua vida na água e, para isso, têm várias adaptações:
Os membros anteriores estão transformados em nadadeiras;
Os membros posteriores estão reduzidos a um pelvis vestigial;
A cauda é alargada e achatada horizontalmente, formando um "remo".
Algumas espécies atingem grande tamanho, pesando mais de uma tonelada. Os lábios são grandes e móveis, cobertos de cerdas rijas. As narinas estão localizadas na parte superior do focinho e fecham-se com válvulas. Os ouvidos não têm "pinae". Os olhos não têm pálpebras, mas podem fechar-se por um mecanismo que funciona como um esfíncter. Os ossos são mais densos que o da maioria dos mamíferos (um fenómeno chamado paquiosteose), tornando-os mais pesados, o que facilita a sua posição na água.
O crânio dos sirénios tem algumas características únicas:
as pre-maxilas são grandes e viradas para a região ventral;
os ossos nasais estão reduzidos ou ausentes e a abertura nasal chega até perto das órbitas;
o osso dentário é excepcionalmente largo;
o osso timpânico é semicircular;
o osso petrosal é maciço e tem uma articulação fraca com o basicrânio;
os dentes também são incomuns e variáveis de acordo com a família.
Os sirénios são membros de um grupo denominado subungulados e parecem ter um antepassado em comum com os elefantes, sendo ambas ordens parte da irradiação dos Afrotheria. Conhecem-se fósseis deste grupo desde o Eoceno (há 20-30 milhões de anos), como o do gênero Prorastomus, mas nessa altura já as famílias actuais estavam estabelecidas; pensa-se, por isso, que a sua origem tenha sido anterior a essa época.
São herbívoros e sociais, podendo formar grandes grupos.







Proboscídeos


Proboscidea (do grego proboskis - tromba) é uma ordem de mamíferos placentários, do clado Afrotheria, que contêm apenas uma família vivente, a Elephantidae, à qual pertence os elefantes, com apenas três espécies atuais, os elefantes africanos, e o elefante-asiático.
Caracteriza-se pela presença de um nariz desenvolvido em forma de tromba. São animais herbívoros de grandes dimensões, embora em algumas zonas isoladas, como na Ilha de Malta, desenvolveram-se espécies anãs. A ordem foi mais diversificada durante o Cenozóico e contou com cerca de 170 espécies ao longo do registo fóssil, incluíndo animais agora extintos como o mamute e o mastodonte. O proboscídeo mais antigo conhecido é o género Pilgrimella que viveu no Eocénico inferior.






Perissodáctilos




Os perissodáctilos (do latim científico Perissodactyla) constituem uma ordem de mamíferos terrestres ungulados com um número ímpar de dedos nas patas, que inclui os cavalos, os tapires e os rinocerontes. O dedo médio é sempre maior que os outros e por ele passa o eixo do pé.
Algumas espécies têm cornos, mas nesta ordem de origem dérmica, sem um núcleo ósseo, ao contrário dos artiodátilos, colocados sobre os ossos nasal ou frontal, em posição média. A parte anterior do crânio dos perissodátilos é alongada e possui uma série completa de grandes dentes (geralmente um total de 44), dos quais os molares e prémolares são hipsodontes nas espécies que pastam, como os cavalos, e braquidontes nas espécies que têm uma alimentação mais variada, como os tapires.
Os perissodátilos têm um estômago simples, ao contrário dos artiodátilos, que o têm dividido em várias câmaras, e o seu ceco é grande e com divertículos, onde se dá uma parte da digestão bacteriana da celulose.







Artiodáctilos


Os artiodáctilos (latim científico: Artiodactyla) constituem uma ordem de animais mamíferos ungulados com um número par de dedos nas patas. É um grupo muito variado, com cerca de 220 espécies descritas, que incluem muitos animais com grande importância económica para o homem, como o boi, a cabra, o camelo, o hipopótamo e o porco, entre outros.
Há espécies nativas de artiodáctilos de todos os continentes, exceto da Austrália e Antártida. A maioria vive em habitates terrestres, incluindo savanas, montanhas e florestas, mas com um grupo semi-aquático, o dos hipopótamos. A maioria são herbívoros – e nesta ordem se encontram os ruminantes, com o seu aparelho digestivo especializado -, mas alguns são omnívoros, como o porco. Entre estes animais se encontram alguns dos mamíferos mais rápidos.



Fonte:wikipedia.org

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Datas das provas: 7° séries

ATENÇÃO: As datas e os conteúdos estão sujeitos a alterações devido mudança em horários de aulas.



TURMA 73:

PROVA 1 - 26/04
CONTEÚDO: célula, tecidos, alimentos
PROVA 2 - 17/05
CONTEÚDO: Sistema digestório, Sistema respiratório
RECUPERAÇÃO: 24/05



TURMA 74:

PROVA 1 - 26/04
CONTEÚDO: célula, tecidos, alimentos
PROVA 2 - 17/05
CONTEÚDO: Sistema digestório, Sistema respiratório
RECUPERAÇÃO: 24/05



TURMA 75:


PROVA 1 - 28/04
CONTEÚDO: célula, tecidos, alimentos
PROVA 2 - 19/05
CONTEÚDO: Sistema digestório, Sistema respiratório
RECUPERAÇÃO: 26/05



TURMA 76:


PROVA 1 - 26/04
CONTEÚDO: célula, tecidos, alimentos
PROVA 2 - 17/05
CONTEÚDO: Sistema digestório, Sistema respiratório
RECUPERAÇÃO: 24/05

Datas das provas: 8° séries

ATENÇÃO: As datas e os conteúdos estão sujeitos a alterações devido mudança em horários de aulas.



TURMA 81:

PROVA 1 - 23/04
CONTEÚDO: Conceitos químicos, estados da matéria, mudanças no estado da matéria, propriedades da matéria, átomo.
PROVA 2 - 21/05
CONTEÚDO: Distribuição de elétrons, tabela periódica, ligações químicas.
RECUPERAÇÃO - 26/05



TURMA 82:

PROVA 1 - 23/04
CONTEÚDO: Conceitos químicos, estados da matéria, mudanças no estado da matéria, propriedades da matéria, átomo.
PROVA 2 - 19/05
CONTEÚDO: Distribuição de elétrons, tabela periódica, ligações químicas.
RECUPERAÇÃO - 26/05



TURMA 83:


PROVA 1 - 22/04
CONTEÚDO: Conceitos químicos, estados da matéria, mudanças no estado da matéria, propriedades da matéria, átomo.
PROVA 2 - 20/05
CONTEÚDO: Distribuição de elétrons, tabela periódica, ligações químicas.
RECUPERAÇÃO - 27/05



TURMA 84:


PROVA 2 - 05/05
CONTEÚDO: átomo, tabela periódica, distribuição de elétrons.
PROVA 3 - 19/05
CONTEÚDO: ligações químicas
RECUPERAÇÃO: 26/05

Turma 66 - Modelo de tabela de classificação das espécies

Segue um modelo de tabela, completem e levem na próxima aula.
Procurem as respostas no livro (capítulo sobre Mamíferos), no caderno ou em sites da internet.
Opção de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/mamiferos


Clic na imagem para ve-la em tamanho maior.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Material para estudo 8° série: NÊUTRON


Um nêutron é um bárion neutro formado por dois quarks down e um quark up. É uma das partículas, junto com o próton, que formam os núcleos atômicos. Fora do núcleo atômico é instável e tem uma vida média de cerca de 15 minutos, emitindo um eletrón e um antineutrino para se converter em um próton. Sua massa é muito similar à do próton.
Foi descoberto pelo físico britânico James Chadwick em 1932, que por essa descoberta recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1934.
Para saber a quantidade de nêutrons que um átomo possui, basta fazer a subtração entre o número de massa (A) e o número atómico (Z).
O nêutron é necessário para a estabilidade de quase todos os núcleos atômicos (a única exceção é o hidrogênio), já que a força nuclear forte faz com que seja atraído por elétrons e prótons, mas não seja repelido por nenhum, como acontece com os prótons, que se atraem nuclearmente mas se repelem eletrostaticamente.

Material para estudo 8° série: PRÓTON


Um próton é uma partícula que faz parte do núcleo de todos os elementos. Convencionou-se que o próton tem carga eléctrica positiva.
É uma das partículas, que junto com o nêutron (ou neutrão), formam os núcleos atómicos.
Em 1886, o físico alemão Eugen Goldstein criou um tubo e observou que, quando ocorriam descargas elétricas através do tubo contendo um gás rarefeito, surgiam raios que apresentavam massa e cargas elétricas positivas. Esses raios foram denominados de raios canais. Posteriormente, o inglês Ernest Rutherford verificou que os raios canais originários do hidrogénio (ou hidrogênio) possuíam a menor carga positiva conhecida até então. A essa unidade eletricamente carregada positivamente deu-se o nome de próton (ou protão).

Material para estudo 8° série: ELÉTRON



















O elétron, geralmente representado como e-, é uma partícula subatômica que circunda o núcleo atômico, identificada em 1897 pelo inglês John Joseph Thomson. Subatómica e de carga negativa, é o responsável pela criação de campos magnéticos e eléctricos.
No modelo padrão ele é um lépton, junto com o muon o tau e os respectivos neutrinos. O elétron foi proposto como partícula subatómica por J. J. Thomson em 1897. A carga do electrão é de -1,602 ×10-19 C, e a sua massa é de 9,109 ×10-31 kg, ou 511,0 keV/c². Normalmente, em física nuclear, a carga do electrão é definida como sendo uma unidade.


É o número de electrões de um átomo que define a sua carga, sendo que um número de electrões igual ao número de protões origina uma partícula electricamente neutra. Nas escalas de distâncias dos átomos o comportamento da partícula é regido pela mecânica quântica, segundo a qual os electrões ficam "espalhados" pela maior parte do átomo, numa área denominada "nuvem electrónica". Por outro lado, o núcleo que comporta a carga positiva do átomo está localizado no centro deste.
O elétron, além de interagir com outras partículas pela força electromagnética, também interage pela força nuclear fraca, onde normalmente vem acompanhado do seu neutrino associado. Sua antipartícula é o posítron, com a mesma massa, mas carga positiva.

Material para estudo 7° série: OBESIDADE





Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.
Um grande número de condições médicas e psicológicas estão associadas à obesidade. São categorizadas como sendo originadas por aumento da massa de gordura (osteoartrite, apnéia do sono obstrutiva e estigma social) ou pelo aumento no número de células adiposas (diabetes, câncer, doença cardiovascular e hepatite).
Enquanto a obesidade tem diversas implicações para a saúde, o sobrepeso não está associado a um aumento na taxa de mortalidade ou morbidade.





Estilo de vida
Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995. Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento -- ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida -- o estresse da vida moderna e sono insuficiente.







Genética

Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação, tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Bardet-Biedl, síndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.







Doenças

Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotiroidismo Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade,diabetes disfunções alimentares como bulimia nervosa.




Tratamento

O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa pode contribuir significativamente para a saúde. Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre 85% e 95 %, daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm sua homeostase em certos pontos fixos, incluindo peso. Existem cinco recomendações para o tratamento clínico da obesidade:

1. Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realístas de perda de peso.

2. Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.

3. Terapia farmacêutica pode incluir sibutramina, orlistat, fentermina, dietilpropiona, fluoxetina e bupropiona. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes como anfetaminas e metanfetaminas podem ser usadas seletivamente(somente após consulta prévia ao seu medico responsável)

4. Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objetivos de perda de peso (com ou sem medicamentos) e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem cirurgia bariátrica. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações.

5. Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidências indicam que pacientes de cirurgiões que os realizam com freqüência tendem a ter menos complicações no pós-cirúrgico.

Material para estudo 7° série: SISTEMA RESPIRATÓRIO


Sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas do organismo dos animais com o meio ambiente ou seja a hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular.
Nos vertebrados terrestres, o sistema respiratório é fundamentalmente formado por dois pulmões, como explicado abaixo. Mas nos animais aquáticos, como peixes e moluscos, o sistema baseia-se nas brânquias, enquanto que nos artrópodes terrestres, a respiração é assegurada por um sistema de traqueias.
Nos organismos unicelulares e em alguns animais, como as esponjas e celenterados, assim como nas "plantas" (no sentido da taxonomia de Lineu), não existe um verdadeiro sistema respiratório, sendo a respiração celular assegurada por trocas gasosas diretas entre as células do organismo e o meio ambiente.

Sistema respiratório

Os órgãos do sistema respiratório dos vertebrados terrestres, além de dois pulmões, são: fossas nasais, boca, faringe (nasofaringe), laringe, traquéia, brônquios (e suas subdivisões), bronquíolos (e suas subdivisões), e os alvéolos pulmonares reunidos em sacos alveolares.
A função principal do sistema respiratório é basicamente garantir as trocas gasosas com o meio ambiente. O processo de troca gasosa no pulmão, dióxido de carbono por oxigênio, é conhecido como hematose pulmonar. Mas também ajuda a regular a temperatura corpórea, o pH do sangue e liberar água.
A inspiração e a expiração são processos passivos do pulmão já que ele não se movimenta, isso fica a cargo do diafragma, dos músculos intercostais e da expansibilidade da caixa torácica, que garante a conseqüente expansão do pulmão graças à coesão entre a pleura parietal (fixa na caixa torácica) e a pleura visceral (fixa no pulmão).
O ar inspirado, rico em oxigênio, passa pelas vias respiratórias, sendo filtrado, umedecido, aquecido e levado aos pulmões. No íntimo pulmonar o oxigênio do ar inspirado entra na circulação sanguínea e o dióxido de carbono do sangue venoso é liberado nos alvéolos para que seja eliminado com o ar expirado. O ar expirado é pobre em oxigênio, rico em dióxido de carbono e segue caminho oposto pelo trato respiratório.
A respiração, ou melhor dizendo, a ventilação pulmonar, é um processo "semi-automático", que permite a intervenção do sistema nervoso central, mas normalmente é controlada pelo bulbo (que controla a amplitude e frequência da respiração), o diafragma é controlado pelo nervo frênico. O bulbo é sensível às variações de pH do sangue. Ao faltar oxigênio na corrente sanguínea, ocorre um aumento da concentração do ion bicarbonato (HCO3, forma na qual ocorre a maior parte do transporte de gás carbônico no sangue) de caráter ácido, acarretando uma redução do pH e a consequente resposta do bulbo a esta variação, que consiste em aumentar a frequência respiratória.

Vias respiratórias
São assim denominadas as estruturas responsáveis pelo transporte do ar aos pulmões no organismo humano. Essas estruturas são anatomicamente separadas em:
• Fossas nasais (nasofaringe)
• Faringe
• Laringe
• Traquéia
• Brônquios, subdivididos em:
o Brônquios principais
o Brônquios lobares
o Brônquios segmentares
• Bronquíolos (respiratórios e terminais)
• Alvéolos
O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das fossas nasais até os brônquios. Esse epitélio é responsável pela filtração, aquecimento, e umidificação do ar inspirado. A filtração é possível graças à presença de muco secretado pelas células caliciformes e dos cílios que orientam seus batimentos em direção à faringe, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão; enquanto o aquecimento é garantido pela rica vascularização do tecido, principalmente nas fossas nasais.
A laringe tem importante função ao impedir a entrada de alimento nas vias aéreas inferiores e garantir a fonação. No homem, é formada por nove peças de cartilagem: a cartilagem tireóide, localizada anteriormente e em forma de duas placas formando um diedro, esta é a cartilagem da laringe que forma a proeminência laríngea ou pomo-de-adão; inferiormente instala-se a cartilagem cricóide, que possui um formato de anel e conecta-se com a extremidade superior da traquéia; posteriores à cartilagem tireóide está o par de cartilagens aritenóides, que são presas à região supero-posterior da cartilagem cricóide; fixas sobre cada cartilagem aritenóide encontra-se uma cartilagem corniculada; anteriores às cartilagens aritenóides e posteriores à cartilagem tireóide encontram-se as duas cartilagens cuneiformes; e por cima da estrutura da laringe se encontra a cartilagem epiglótica, mobilizável pelos músculos da laringe para fechar a epiglote durante a deglutição. Todas essas cartilagens são unidas por tecido fibroso e músculos. As pregas vocais (cordas vocais) são duas pregas músculo-membranosas presentes na parede posterior da cartilagem tireóide, que aumentam ou reduzem a luz da rima da glote (abertura entre as pregas vocais) produzindo sons durante a passagem de ar.
A traquéia é formada por anéis incompletos de cartilagem em forma de "C", feixes musculares lisos, uma capa interna de epitélio respiratório, e mais externamente de tecido conjuntivo que envolve todas essas estruturas. Inferiormente se subdivide e dá origem a dois brônquios que penetram no pulmão pelo hilo do pulmão.
Os brônquios, à medida que penetram no pulmão, vão sofrendo sucessivas ramificações até virarem bronquíolos terminais.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Material para estudo 7° série: BULIMIA


Bulimia nervosa é uma disfunção alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescência e prevalência de 3 a 7% da população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio doente confessar seu problema. Cerca de 90% dos casos ocorre em mulheres. A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa. Exite também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito. Mas, de toda forma, o CID 10 conceitua a questão de uma ingesta excessiva objetiva para fins diagósticos.



Ainda sobre critérios diagnósticos , esses episódios de intensa ingesta devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período de pelo menos 3 meses. Além disso, deve estar presente uma sensação de que se é incapaz de controlar o que se come, bem como movimentos no sentido de compensar a "farra" alimentar. Outro item diagnóstico é a percepção de uma avaliação do indivíduo calcada exageradamente em critérios corporais, como se qualquer alteração na forma alterasse a própria existência do indivíduo como um todo. Esse último item se refere a distorção da imagem corporal.



Para "compensar" o ganho de peso, o bulímico exercita-se de forma desmedida, vomita o que come e faz uso excessivo de purgantes, diuréticos e enemas. Essas pessoas podem ainda jejuar por um dia ou mais também na tentativa de compensar o comer compulsivo, muitas vezes entrando em um repetivivo ciclo de intensa restrição alimentar alternadas com farras culposas que o levam ao sistema compensatório. A própria restrição alimentar excessiva pode ser uma das desencadeadoras dos episódios compulsivos. O bulímico geralmente se encontra com peso normal, levemente aumentado ou diminuído (mas não chegando à magreza da anorexia). Essa aparência de normalidade muitas vezes dificulta que se identifique o problema, o que muitas vezes leva a uma demora em se procurar ajuda.



Pacientes bulímicos costumam envergonhar-se de seus problemas alimentares e, assim, buscam ocultar seus sintomas. Dessa forma, as compulsões periódicas geralmente ocorrem sem o conhecimento dos pais, dos amigos ou das pessoas próximas.
Após a bulimia ter persistido por algum tempo, os pacientes podem afirmar que seus episódios compulsivos não mais se caracterizam por um sentimento agudo de perda de controle, mas sim por indicadores comportamentais de prejuízo do controle, tais como dificuldade a resistir em comer em excesso ou dificuldade para cessar um episódio compulsivo, uma vez que iniciado.
A bulimia costuma causar sofrimento psíquico e afeta áreas diversas do sujeito. O bulimíco não tem prejuízo somente da sua relação com a comida ou da sua relação com seu corpo. Ele se vê afetado em suas relações sociais - uma vez que festas e confraternizações envolvem alimentação. Ele se vê atormentado por uma questão que lhe é cotidiana (alimentação) e que não pode ser evitada, uma vez que todo indivíduo precisa se alimentar.Isso demonstra a dificuldade de se lidar com o transtorno alimentar (tanto para o sujeito que se vê afetado, quanto pelos demais à sua volta) É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

Causas
Suas causas são cobrança a si mesmo por se achar acima do peso, algumas vezes cobranças dos próprios pais.Por se sentir gorda(o), por nunca estar magra o suficiente, por se olhar no espelho e se ver gorda mesmo não sendo, criando um estereótipo de beleza imposto pela mídia, por amigas e pela própria sociedade no qual quer um padrão físico estável.

Complicações
A bulimia pode levar , tais como:
• Diminuição da pressão e da temperatura corporal, levando o indivíduo a ser menos tolerante ao frio;
• Desmaios e fraqueza
• Enfraquecimento dos dentes (cárie)
• Dores de garganta (pelo ato de forçar o vômito)
• Sangramento do tubo digestivo (vomito com sangue)
• Úlcera
• Dores corporais

Tratamento
Se a causa tem vários fatores e acarreta em prejuízo de várias áreas, o tratamento não poderia ser diferente: envolve abordagem multiprofissional. Psicoterapia, aconselhamento dietético e tratamento medicamentoso são as principais vertentes. Na maioria das vezes os pacientes não precisam ser internados, devendo ser acompanhados ambulatorialmente. Os medicamentos mais utilizados e estudados são os anti-depressivos, como os tricíclicos e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina.



Fonte: wikipedia.org

Material para estudo 7° série: ANOREXIA


A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica. Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.


Sintomas
• Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.
• Prática excessiva de atividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal. Comumente, anoréxicos vêem peso onde não existe, ou seja, o anorético pensa que tem um peso acima do normal.
• Em pessoas do sexo feminino, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.
• Diminuição ou ausência da líbido; nos rapazes poderá ocorrer disfunção erétil e dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como emocional.
• Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco).
• Descalcificação dos dentes; cárie dentária.
• Depressão profunda.
• Tendências suicidas.
• Bulimia, que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.
• Obstipação grave.






A anorexia possui um índice de mortalidade entre 15 a 20%, o maior entre os transtornos psicológicos, geralmente matando por ataque cardíaco, devido à falta de potássio ou sódio (que ajudam a controlar o ritmo normal do coração). Pode ser causada por distúrbio da auto-estima.
Esperança é a palavra-chave, até porque, sublinha a presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Anorécticos e Bulímicos, «70 por cento destes doentes têm cura definitiva».
Anorexia é um mal que acontece quando os jovens tentam emagrecer através de dieta ou outras maneiras e a tentativa é frustrante então param de comer ou reduzem ao maximo nos habitos alimentares e surge essa doença avassaladora.





Causas e grupos de risco

A anorexia nervosa afeta muito mais pessoas jovens (entre 15 a 25 anos), e do sexo feminino (95% dos casos ocorrem em mulheres). Tem sido enfatizada, em debates populares, a importância da mídia para o desenvolvimento de desordens como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental, inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.





Até agora, os seguintes fatos têm emergido na busca das causas desse transtorno:

Causas genéticas/ambientais:
• Estudos sobre desenvolvimento de transtornos alimentares envolvendo irmãs gêmeas têm sugerido um fundo genético para o desenvolvimento da anorexia.
• Pais e mães de pacientes diagnosticadas com essa desordem possuem, relativamente a grupos de comparação da população não seleta, níveis mais elevados de perfeccionismo e preocupação com a forma física.






Características sociopsíquicas de anoréxicas:
• Independentemente do subtipo de anorexia desenvolvida, restritiva ou purgativa, anoréxicas possuem, relativamente a pessoas saudáveis de sua idade e sexo, uma incidência maior de transtornos da ansiedade (especialmente o transtorno obsessivo-conmpulsivo) e do humor.
• Níveis exageradamente elevados de perfeccionismo (busca por padrões de conquista e realizações notavelmente altos, necessidade de controle, intolerância a "falhas" ou "imperfeições") são comuns, e mesmo centrais, no desenvolvimento da anorexia. A presença dessa busca por padrões de perfeição transcende o desenvolvimento da doença, sendo anterior a ela e permanecendo em pacientes que já foram curadas da doença. Alguns estudos sugerem que, apesar de uma inteligência média na faixa regular, anoréxicas possuem níveis mais altos de performance escolar e envolvimento acadêmico, o que sugere que o perfeccionismo nelas presente não se limita a temas relacionados apenas com comida e forma corporal.
• Outros traços obsessivos-compulsivos, além do perfeccionismo, são notados na infância de anoréxicas, principalmente inflexibilidade, forte adesão a regras estabelecidas, observação dos padrões mantidos por autoridades, etc.
• Incidência de abuso físico ou sexual é mais elevada em grupos de anoréxicos; em um estudo efetivado na América do Norte, a presença de um histórico de abuso sexual na infância apresentou uma forte associação com o desenvolvimento de transtornos alimentares em grupos de homens homossexuais.




Tratamento
Deve-se ter duas vertentes, a não-farmacológica e a farmacológica. Entretanto deve-se ter em mente a importância de uma relação médico-paciente satisfatória,uma vez que a negação pelo paciente é muitas vezes presente. Dependendo do estado geral da paciente pode-se pensar em internação para restabelecimento da saúde. Correção de possíveis alterações metabólicas e um plano alimentar bem definido são fundamentais. Além disso, o tratamento também deve abordar o quadro psicológico, podendo ser principalmente a terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia individual. Em relação a abordagem farmacológico tem-se utilizado principalmente os antidepressivos, mas que é uma área que carece de muitos resultados satisfatórios tendo em vista a multicausalidade da doença. Dessa forma, é importante uma abordagem multi-disciplinar, apoio da família e aderência do paciente. As recaídas podem acontecer, daí a importância de se ter um acompanhamento profissional por grandes períodos.






















Fonte: wikipedia.org

Material para estudo 7° série: SISTEMA DIGESTÓRIO


O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão.
A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleo.

• Intestino delgado
o Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar (emulsificação de gorduras) agem atacando a quimo e a transformando em quilo. Possuí as glândulas de Brunner que secretam muco nas paredes do intestino delgado.
o Jejuno: Começa a absorção dos nutrientes. Faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio.
o Íleo: É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.

• Intestino grosso: Dividido em quatro partes: ceco (cecumico ou cecum), cólon, apêndice e o reto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons, sigmóide e reto.
o Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.
o Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma ponta chamada apêndice cecóide ou vermicular.
o Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus.
o Sigmoide: O sigmóide ou porção pélvica, é a seção do intestino grosso que liga a porção transversal do mesmo ao reto. Recebe o nome sigmóide pela sua aparência que lembra a letra "S" do alfabeto grego (sigma). O nome porção pélvica refere-se à região em que se encontra. É caracterizado por ser a parte do intestino na qual os movimentos peristálticos fazem maior pressão no bolo alimentar a fim de solidificá-lo e transformá-lo em fezes.
Reto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente três pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que ocorrem as hemorróidas que nada mais são que varizes nas veias retais inferiores.

• Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso.

Glândulas acessórias
Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervem, ainda que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas anexas são :
• Glândulas salivares
• Glândulas gástricas (na parede interna do estômago)
• Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)
• Pâncreas
• Fígado